quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Em jeito de desabafo:

Queres a verdade? Aquela mesmo verdadeira? Cá vai: tive vontade de chorar com tanta declaração romélica que vi no teu face. Senti um aperto enorme no peito, senti raiva e fiz e continuo a fazer um esforço enorme para conter as lágrimas.
Segunda verdade: espero que NUNCA mais ponhas os pés no meu blogue meu caro.
Terceira verdade: nunca mais ponhas os pés também na minha vida... NUNCA!
Quarta verdade: há alguém que exerce sobre mim um estranho e inegável poder de atracção.
Quinta verdade: isto não devia MESMO acontecer!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Não te sei falar disto. Eu que nunca de falta de palavras sofri não te sei, agora, falar disto.
Porque é que tenho tanta vontade de que me abraces?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010


Às vezes olho p'ra ti e sinto vontade disto. Estúpido, errado, mas SINTO!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010


É cada vez maior a confusão aqui dentro (L).

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Lamento se sou demasiado egoísta e quero muito ter a atenção de alguém agora!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010




Olho o relógio que há muito não me marca o tempo. São duas da manhã quando ouço a porta abrir-se. Levanto ligeiramente as pálpebras e ainda tomada pelo sono, vejo o contorno do teu corpo desenhar-se no chão do quarto. Desapertas a camisa depois da gravata já te ter abandonado o pescoço onde se nota ainda a marca que há uns dias te leguei. Inclinas-te agora sobre a cama e sinto-te a respiração quente. Pousas a mão sobre a minha barriga. Abro os olhos e digo-te que demoras-te muito. Ris-te, exibindo aquele sorriso de criança que hás-de ter sempre e explicas-me, com toda a doçura, que o trabalho te rouba o tempo e a luz dos dias. Sento-me na cama e tu fazes o mesmo. Enlaçamos as mãos: a tua bem maior que a minha. Ficamos assim um instante e no que se lhe segue já as tuas mãos aproximam o meu corpo do teu. Beijas-me o pescoço e a sensação de arrepio apodera-se de tudo o que em mim existe agora (ou existiu). Afasto os nossos corpos por um breve instante: quero olhar-te nos olhos e tu sabes disso. O teu corpo também e por isso as tuas mãos não oferecem qualquer resistência ao meu afastamento. Não pestanejamos sequer. Cessa este momento e sinto, por fim, o toque dos teus lábios. Beijas-me ao de leve, repetindo-se um incontável número de vezes o mesmo gesto que vai perdendo toda a leveza inicial. Combinam-se os corpos, os cheiros, as vozes, não se combinando o sentimento que é apenas um. Levanto novamente as pálpebras e sinto a luz que anuncia um novo dia a banhar-me o rosto. Estás deitado ao meu lado. Beijo-te a face e acordas. Beijas-me tu agora. Levantamo-nos os dois. Tenho a tua t-shirt vestida e não podia ser de outra maneira.

sábado, 25 de setembro de 2010

Estou de volta minha gente :D

quinta-feira, 16 de setembro de 2010


O aguarela de palavras vai tirar férias por tempo indefinido.
O coração não me cabe no peito e não é por bons motivos.
Termina com o blog esta (nossa) história que teve um fim mesmo antes de começar.

Até um dia**

Começo esta carta de mãos vazias. O coração está de tal maneira alterado que não me cabe no peito. Lembro-me da conversa de hoje à tarde e não me revejo no que disse nem no que ouvi.
Sabes uma coisa? Antes de gostar de ti como uma mulher gosta de um homem eu tenho, bem antes disso, carinho por ti. Antes de pensar em dar-te um beijo penso em dar-te a mão nos momentos de crise e em abarcar-te o corpo com os braços quando este te parecer demasiado cansado das lutas que o fio condutor da vida acaba por te trazer.
Não imaginas como é boa a sensação de te ter a ouvir-me quando te digo "estou assim assim" e do outro lado recebo os teus conselhos, a tua PRESENÇA.
Nos últimos dias conjuguei contigo verbos como errar, estragar, apagar e esqueci-me que antes de todos estes, estava o gostar. Afinal já diz a música:" quando a gente gosta é claro que a gente cuida".
E talvez eu não esteja a tratar-te da forma mais correcta ou nem tão pouco tenha entendido qual é a correcta. Aborreci-te, ocupei-te o tempo e a cabeça e ouvi o que não queria depois de ter dito o que não devia. Nestas andanças mais não me senti que infeliz, triste e desiludida com o que te mostrei de mim. Por estranho que te pareça não sou assim. Ando quase sempre a rir e a fazer piadas com tudo (até coisas que não lembram a ninguém) e raramente me chateio com alguém porque para mim os amigos são das coisas mais importantes que tenho na vida. Sou uma pessoa de pessoas e isso diz quase tudo.
Visto que a carta já vai longa vou-te repetir o que já sabes: és importante para mim e faz toda a diferença estares ou não estares.


E agora no fim, mesmo no finzinho peço-te desculpa pelas vezes em que enfim..tu sabes: fui parva.

Podes dar-me uma oportunidade de te mostrar que sou diferente?

Com um grande beijinho.
Ana Marta.





-Dói-me tudo.
-Tudo o quê?
-Aqui no peito, do lado esquerdo.
-Então se é no lado esquerdo, não é tudo.
-É tudo o que tenho agora. Entendes?




Que o facto de não falares comigo te esteja a fazer extraordinariamente feliz.
É que caso contrário, não vale a pena.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010


Quero que me dês atenção mas sem ter que ser eu a pedi-la.




E queria ter coragem para te deixar ainda que de meu nada tenhas.

Queria dar-te um destes...
E tenho dito.

domingo, 5 de setembro de 2010


De todo o coração:


Quando penso em ti sinto uma vontade enorme de te abraçar. Sabes aqueles abraços em que também abraçamos a alma?Pronto, era um desses que eu te queria dar. Depois? Bem, depois queria encostar a cabeça ao teu peito, dar-te a mão e ficar ali, embalada com a música criada pelos nossos corações que nesta altura não seriam mais que um só.



São sonhos a mais.
E tu não gostas de mim.

terça-feira, 24 de agosto de 2010


Aconteceu.
Eu não estava à tua espera e tu não me procuravas
Nem sabias quem eu era.
Eu estava ali só porque tinha que estar
E tu chegas-te porque tinhas que chegar.

Tozé Brito

E agora pergunto eu: chamo-lhe sorte ou azar?

domingo, 22 de agosto de 2010


Não sou bonita nem propriamente simpática. Não gosto de cor-de-rosa. Troco de bom grado uma saída à noite por uma noite entre amigos e conversas. Não gosto de dar nas vistas nem sinto necessidade de tal. Não sou de meter conversa com os outros. Não tenho o cabelo liso nem faço questão de andar de saltos altos. Não estou sempre impecavelmente arranjada. Não sou um doce de pessoa, que é para ninguém enjoar, e sou antes teimosinha que chegue. Tenho ideias estranhas e adoro levar a minha avante. Sou bruta e choro muitas vezes. Sou pessimista e não tenho um amor-próprio por aí além.


Só que lá está: gosto de ti.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


"Queres falar?
Sou todo ouvidos :)"



É por causa disto que me fazes (tanta) falta.
Mas sabes? Eu tenho (tanto) medo quando estás perto.

sábado, 14 de agosto de 2010


À Joana Santos (http://pretoebrancoq.blogspot.com/) um obrigada pelo selinho e pelo comentário no blog que me deixou muito contente!
A primeira regra deste selo consiste em completar a frase: Sou feliz porque...

Bem, eu sou feliz principalmente por ainda ter comigo muitos dos que amo e não conheço nenhuma razão melhor que essa para ser feliz.

Passo este selo aos seguintes blogs:

http://essencia-anarodrigues.blogspot.com/

http://catiamourisca.blogspot.com/

http://pensarateasestrelas.blogspot.com/

http://sonhos-riscas.blogspot.com/

http://omeupapelnahistoria.blogspot.com/




sexta-feira, 13 de agosto de 2010


São os momentos estúpidos em que a saudade nos bate a porta e um simples online no face me aperta o coração.

Peguei eu numa cartolina e comecei a recortar as formas de um castelo. Construí-lhe assim o corpo. Dada a forma colori-o com os tons mais alegres e lembro-me bem que não tinha cor-de-rosa porque eu não gosto. Ainda te lembras? Enchi-o então. Não com luxos: neste castelo nada havia de caro ou extravagante. Em vez disso eu enchi-o com outros inquilinos: amor, amizade, compreensão, confiança e um outro chamado "estar do lado". Verdade seja dita, eu não os conhecia bem, mas pareceram-me tão simpáticos e o meu castelo era tão grande que mal nenhum poderia fazer deixá-los por lá morar.
O que é feito do castelo hoje? Eu fi-lo de cartolina (juro que era). Mas não é que de repente a cartolina virou areia... e do castelo? Sobraram as histórias que as paredes ainda me segredam todas as noites ao ouvido enquanto fecho os olhos e te encontro (quantas vezes) a vaguear nos meus sonhos.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010


Não há nada como fechar os olhos e respirar (bem) fundo.
Por momentos distancio-me do quarto de janelas amarelas donde se avista a imensidão azul do mar.
Navego agora num outro mar: o mar das lembranças já mais que conhecido e no qual nenhuma rota pode estar sequer perto de ser nova. Sinto-te o cheiro e ouço-te os passos ainda que de teu já nada por aqui exista. Arrumo as gavetas do armário onde antes guardavas as tuas coisas às quais chamavas, incontáveis vezes, nossas. Encontro a última foto que tiramos juntos e observo-te atentamente o sorriso e questiono-lhe a autenticidade.
Não deixa de ser engraçado isto de batermos com a porta e "apanharmos o último comboio no derradeiro momento", sairmos sem nada questionarmos por sabermos que as palavras já esgotadas estão. Ir porque, simplesmente, a caixa que dizem que temos no peito para guardar a tristeza se encheu de tal forma que não conseguimos respirar, falar e mais importante que isso...não conseguimos sorrir.
É então que o tempo dá de si: um dia acordamos e o sol está mais quente que o normal.
Porquê? Na noite anterior, quando tirei do peito a caixa da tristeza, esqueci-me dela ao lado da janela. Depois?Bem, o vento virou-a e da tristeza apenas tinha sobrado a lembrança.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Só para dizer que isto por estes lados está melhor. Está (muito) melhor!


P.S: Desculpem a minha falta de inspiração por estes dias. Prometo que em breve publico qualquer coisa (minimamente) interessante :)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Agradeço desde já à Cátia pelo miminho (obrigaaaadaaaaa!) que eu adorei e está mesmo fofinho.
Com o selinho recebi também o desafio de responder às seguintes perguntas:


1.Quem é que nunca vais conseguir esquecer?

Com toda a certeza nunca esquecerei a minha família e os meus amigos, a quem devo tudo o que hoje sou.

2. Alguém comanda a navegação da tua vida?

Desisti de a tentar comandar. Optei por me deixar ir ao sabor do vento :)

3. Oferece o selo a 3 pessoas ou mais.

Ofereço aos seguintes blogs o selo e o desafio:

http://estranhos-des-encontros.blogspot.com/

http://xanoka.blogspot.com/

http://filipa-fazparte.blogspot.com/

http://essencia-anarodrigues.blogspot.com/

4. Comentar o blog da criadora:

http://catiamourisca.blogspot.com/




terça-feira, 3 de agosto de 2010


Bem?Não, não estou bem.

quarta-feira, 28 de julho de 2010


"Sabes o que me faz mais impressão em ti? É que a matéria-prima é, de facto, muito boa; tu pensas e sentes bem as coisas, tens uns óptimos miolos e um coração enorme, embora demasiado grande para caber só lá uma pessoa e demasiado pequeno para ela lá poder ficar.
Mas falta-te o mais importante, aquilo que nos faz sair de nós mesmos e sentir a vida na sua plenitude: falta-te a dimensão dos outros".



M.R.P

terça-feira, 27 de julho de 2010


Tenho saudades tuas e de momento a única vontade é agarrar no telemóvel e acabar com este silêncio.
E agora, o que é que eu faço?


P.S: Quanto à imagem...era assim que eu queria que estivéssemos :S

domingo, 25 de julho de 2010


Descalça percorro o chão gelado seguindo o trilho imaginário deixado pela presença antiga tantas vezes renovada num sem fim de invenções hoje arrumadas na gaveta.
Descalça, vou-me aproximando da caixa onde há alguns anos guardo o violino. Descalça, deslizo vagarosamente os dedos pelas cordas como se cada uma retivesse uma parte da história vivida e de um futuro (agora) tão incerto.
Descalça abro a janela e deixo o sol bater-me na cara enquanto rodopio no chão ainda gelado. Descalça, saio para o jardim e deito-me na relva que cheira a sonho e a maresia. Descalça olho parao céu, enquanto as nuvens me vão falando sobre dias em que o céu me parece menos azul. Descalça, ainda estou descalça enquanto a porta se abre lentamente, ainda estou descalça quando o vestido rosa me abarca o corpo, ainda estou descalça quando brinco ao faz de conta, ainda estou descalça quando aperto as sandálias pretas e o chão, esse...ainda continua gelado. E eu continuo com as sandálias pretas nos pés e a alma, essa sim...está descalça.

sexta-feira, 23 de julho de 2010


"Sabes o que é melhor do que ser bandalho ou galinha? Amar. O amor é a verdadeira sacanagem".

Tom Jobim


E mais não digo.

quinta-feira, 22 de julho de 2010


As mãos frias, o corpo cansado, a alma vazia. O olhar distante, a brisa do fim da tarde a elevar os cabelos soltos e o vestido às flores. Nestas histórias estou sempre de vestido. Deito-me no chão gelado, fecho os olhos e de repente estás ao meu lado. Os olhos continuam fechados quando te sinto o cheiro e a pele. Dás-me a mão e trazes-me até à rua, enquanto me fazes rodopiar pela relva. Caminhamos até à praia e deitamo-nos na areia. Falas-me de como foi o teu dia, puxas-me para ti e beijas-me na testa. Sorrio. Chego-me mais para ti e enlaço os meus dedos nos teus. Encosto a cabeça ao teu peito e sinto-te a respiração calma. Passas-me a mão pelo cabelo e e ris. Sorrio agora eu e, ainda que meio envergonhada, digo-te baixinho que te adoro. Apertas-me a mão e sinto (agora) a respiração acelerada. Sorris uma e outra vez, uma e outra vez e eu acompanho-te o sorriso e os planos. Abro os olhos e continuo no chão gelado.

Fazes-te notar pela tua ausência, mas quando os meus olhos se abriram tinha a alma tão (mas tão) cheia.



Queria eu ter disto


Mas acabei por receber (muito) disto.



quarta-feira, 21 de julho de 2010


E é a melhor do dia, esta hora a que o sol se põe. Traz consigo um sossego desmedido que me enche e preenche. É como se, enquanto o sol me brinda com os seus últimos raios, houvesse um misto de leveza e liberdade que se apodera de mim. Chegas-te mais cedo a casa que o habitual, na altura em que um livro me ocupava as mãos, que só preenchidas ficam quando ocupadas pelas tuas. Encostas a cabeça no meu colo e afago-te os cabelos. Olho-te o corpo e os contornos por mim mais que conhecidos. Encho os olhos de ti e do teu sorriso de menino. Encho os olhos do teu olhar sereno e curioso agora fixo no meu. Encho os olhos com a camisola azul, aquela que te dei nos teus anos e que espero que te aqueça por muito tempo o coração. Encho os olhos das tuas mãos esguias como as minhas e que jazem agora sobre o meu corpo. Encho os olhos dessa tua vontade de viver, desse teu passo decidido. Encho os olhos da forma como cuidas de mim enquanto me carregas ao colo e encosto, agora eu, a cabeça ao teu peito. O sol despede-se por fim e cessa esta hora tão perfeita que de perfeita encerra unicamente o facto de aqui a meu lado continuares com esse teu sorriso de menino e esse teu corpo de homem.

Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre.