sexta-feira, 13 de agosto de 2010


Peguei eu numa cartolina e comecei a recortar as formas de um castelo. Construí-lhe assim o corpo. Dada a forma colori-o com os tons mais alegres e lembro-me bem que não tinha cor-de-rosa porque eu não gosto. Ainda te lembras? Enchi-o então. Não com luxos: neste castelo nada havia de caro ou extravagante. Em vez disso eu enchi-o com outros inquilinos: amor, amizade, compreensão, confiança e um outro chamado "estar do lado". Verdade seja dita, eu não os conhecia bem, mas pareceram-me tão simpáticos e o meu castelo era tão grande que mal nenhum poderia fazer deixá-los por lá morar.
O que é feito do castelo hoje? Eu fi-lo de cartolina (juro que era). Mas não é que de repente a cartolina virou areia... e do castelo? Sobraram as histórias que as paredes ainda me segredam todas as noites ao ouvido enquanto fecho os olhos e te encontro (quantas vezes) a vaguear nos meus sonhos.

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