terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Só queria encaixar, fazer parte, sentir que pertenço a algum lugar.

domingo, 5 de janeiro de 2014

É bom fazer as pazes com o passado. Mesmo que se chore por dentro e que a voz trema, é sempre bom sermos um bocadinho melhores. 

sábado, 4 de janeiro de 2014

Às vezes chorar faz bem. Às vezes, chorar é tudo. 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Vontade de regressar a Coimbra e à tese é coisa que não abunda por aqui. 

domingo, 29 de dezembro de 2013

É bom estar de volta.

Queria dizer-te que dói, sabes? Nessa tua vida, que imagino agora muito atarefada, as memórias do tempo que passamos juntos devem estar agora arrumadas numa qualquer gaveta. Aposto que a gaveta tem etiqueta, certo? Assim nunca corres o risco de a abrir por engano e desarrumar tudo. Logo tu, que és muito mais organizado que eu.
                Lembro-me de ti muitas vezes, muitas mais do que aquelas que deveria e ainda choro. Aliás, eu agora choro muito.
Estou diferentes, sabias? Deixei de ser a menina  que te abraçava à noite, na hora em que os pesadelos ameaçavam o sossego do teu sono. Os olhos já não brilham como antes. Fiquei mais séria. As pessoas agora magoam-me mais mas eu não me importo nada. Afinal tu foste o melhor professor que eu podia ter tido, na aprendizagem de uma grande lição chamada "desapego".
                No dia que te foste embora não falei muito. Desculpa, enganei-me. Vou recomeçar: no dia em que me abandonaste não falei muito. Sim, tu não te foste embora, tu abandonaste-me. Hoje arrependo-me desse silêncio. Deveria ter-te explicado que o que doeu não foi o fim. Nada dura para sempre, não é o que dizem? O que doeu foi lembrar-me de todas as vezes em que lancei a pergunta "é mesmo isto o que queres, ficar comigo?"  e ouvi em troca que não deveria duvidar dos teus sentimentos. O que doeu foi entender que os planos para o futuro em que tanto me fazias acreditar se tinham esfumado. Lembraste quando me perguntaste se eu queria que fosses o pai dos meus filhos? Não tinha dúvidas naquela altura de que era o que queria. Não te consegui responder, mas a resposta calada foi a de que iríamos ter dois filhos. Pelo menos um ia ter os teus olhos azuis, tenho a certeza.
                No meu relatório de estágio permanece o teu nome. Ainda sabes o que te escrevi? Eu recordo-te. Foi assim:" Ao Ivo, por ter acreditado em mim quando eu mesma duvidei, por toda a paciência e dedicação." Hoje entendo que tenho pouco a agradecer-te. Quando o momento de deixar Vila Real se aproximou foste a primeira pessoa a virar-me as costas. Quando eu achava que ia ter em ti um apoio encontrei, ao invés disso, uma pessoa que estava demasiado ocupada para ter tempo para mim.  Não tinhas tempo para quem correu para ti, todas as vezes que esse bichinho chamado depressão decidia dar sinal de vida. Não tinhas tempo para quem te repetia que ia ficar tudo bem, para quem te protegia e atendia todos os telefonemas mesmo que em cima da secretária o trabalho se acumulasse. Não tinhas tempo para quem ia para tua casa ajudar-te a estudar, mesmo que isso significasse ficar acordada até às tantas. Não tinhas tempo para quem tinha, para ti, todo o tempo do mundo. 
                Não te contei ainda que aprendi  muito desde que te ausentaste. Hoje, eu sei bem que tu tinhas tempo, o que não tinhas era vontade.  Mas deixa-me que te conte: hoje eu conheço como ninguém o poder da força de vontade, o tal poder que me fazia levantar a cabeça das poucas vezes em que nos cruzámos. É uma coisa que se pratica, até que saia naturalmente, acredita no que te digo. Eu já levo algum tempo de treino. Comecei no dia em que entrei no comboio em Guimarães, de lágrimas nos olhos.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Porque quando o coração dói não há nada melhor que voltar a casa.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Devo dizer que tenho um novo cantinho e que quem quiser continuar a seguir é só deixar o mail por aqui (: